Zumbis já foram explorados
de todas as formas possíveis, em diversos filmes com a temática “mundo pós-apocalíptico”.
Bom, se você me acompanha aqui no blog, sabe o quanto eu gosto de filmes que envolvem zumbis, mortos-vivos, vírus, infecção e afins.
No dia 18 de maio, o filme Cargo foi lançado na maior plataforma de streaming do mundo, a Netflix e, a princípio, passou despercebido por mim, pois eu estava focado em uma série. Porém, um dia desses assistindo alguns stories no instagram, vi que o ator Diego Goullart, de Malhação Vidas Brasileiras, postou sobre o filme, dizendo que ele tinha uma pegada pós-apocalíptica. Tendo em vista essa temática, fui obrigado a tirar um tempo para assisti-lo.
Ambientado na Austrália, Cargo tem como protagonista o ator Martin Freeman, o Bilbo da trilogia " The Hobbit". Martin vive Andy, que junto de sua esposa e filha, estão se isolando das pessoas, devido uma pandemia zumbi.
Antes de tudo, queria agradecer ao Diego por ter discutido um pouco sobre o filme comigo. GRATIDÃO!
O ENREDO
Ambientado na Austrália, Cargo tem como protagonista o ator Martin Freeman, o Bilbo da trilogia " The Hobbit". Martin vive Andy, que junto de sua esposa e filha, estão se isolando das pessoas, devido uma pandemia zumbi.
Toda a
trama do filme começa quando Andy corre contra o tempo para salvar a filha,
assim que ele e sua esposa são infectados. São apenas 48 horas para que o vírus
manifeste na pessoa e ela começa a ter aqueles ataques que estamos acostumados
a ver em outras franquias com a mesma temática.
A única
saída para Andy e sua filha pode estar em uma tribo aborígene, que está isolada
de tudo e de todas as criaturas. Para isso, ele conta com a ajuda de uma jovem
da tribo, porém, também tem que ajudá-la em uma missão perigosa.
- Veja também: The Rain | Porque assistir a nova série pós-apocalíptica da Netflix
- Invasão Zumbi | O que o filme traz de diferente dos outros com a mesma temática?
Beleza,
Ruan! Até aí, nada de diferente em relação a outros filmes com zumbis. Qual a
novidade?
Bom,
eu não diria novidade, mas o diferencial no filme Cargo, em relação à Resident Evil,
TWD e outros do mesmo gênero, é que não há muita ação entre os humanos e os zumbis. Você é
instigado a acompanhar a narrativa do início ao fim, com um único propósito: saber o
que o pai irá fazer para proteger a sua filha de si mesmo, apenas.
MINHA OPINIÃO
De tantos filmes e séries relacionadas a zumbis, acaba que qualquer um com essa temática entra no time de "saturados". O filme Cargo é "ótimo", me cativou, me prendeu, me fez acompanhá-lo até o final. Acredito eu, que é por curiosidade em saber o que o protagonista ia fazer após ser infectado. Mas, além dessa curiosidade, várias outras foram despertadas:
Nada disso teve explicações e, se tiveram, foram poucas ou passaram despercebidas, não só por mim, mas, provavelmente, por algumas pessoas que assistiram. Pelo menos a tribo deveria ser um pouco mais explorada, já que durante o contexto, ela parece ser de grande importância para o momento e traz um ar de esperança no final.
Outra questão é a inserção de personagens e cenas que não agregaram nada a história. Os personagens não têm desenvolvimento e, quando estão prestes a ter, morrem. Já as cenas, parecem não ter ligação uma com a outra. A maioria é cortada por diálogos sem nexo. Até que isso não afetou muito o enredo, tendo em vista que mesmo assim deu um ritmo para o filme.
O cenário é bem bonito, algo que é muito difícil de ver em filmes desse gênero. Ah, a trilha sonora é impecável. Trouxe todo um movimento para a história.
Por fim, como dito, o filme tem uma pegada diferente, voltada mais para a emoção e humanização, do que para a ação, como estamos acostumados a ver.
Com CULTURA, Ruan Morais.
- Qual a origem do vírus?
- Como as pessoas foram infectadas?
- Qual a origem da tribo aborígene?
Nada disso teve explicações e, se tiveram, foram poucas ou passaram despercebidas, não só por mim, mas, provavelmente, por algumas pessoas que assistiram. Pelo menos a tribo deveria ser um pouco mais explorada, já que durante o contexto, ela parece ser de grande importância para o momento e traz um ar de esperança no final.
Outra questão é a inserção de personagens e cenas que não agregaram nada a história. Os personagens não têm desenvolvimento e, quando estão prestes a ter, morrem. Já as cenas, parecem não ter ligação uma com a outra. A maioria é cortada por diálogos sem nexo. Até que isso não afetou muito o enredo, tendo em vista que mesmo assim deu um ritmo para o filme.
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Foto: NETFLIX |
O cenário é bem bonito, algo que é muito difícil de ver em filmes desse gênero. Ah, a trilha sonora é impecável. Trouxe todo um movimento para a história.
Por fim, como dito, o filme tem uma pegada diferente, voltada mais para a emoção e humanização, do que para a ação, como estamos acostumados a ver.
E
aí, você assistiu o filme? Gostou? Concorda com os pontos levantados? Conta pra gente aqui nos comentários!
Não
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Belíssimo filme, por vezes difícil de ser visto, mas vale a pena o esforço, pois aqui o que mais se sobressai é que há humanidade ainda diante do total caos - como aqui, nesta pegada zumbi, distinta de todas as outras pirotecnias já inventadas sobre a temática repetida à exaustão... Faz-nos repensar em cada segundo já perdido em nossa cotidianeidade tecnológica e que nos frustra a todo o momento. Talvez um merecido nove!
ResponderExcluirExato! Pra mim, um dos melhores filmes, ibdeindepend das falhas. Quem nunca erra, ne? Gostaria muito de uma continuação, por mais filmes assim, que despertam e traz outro lado da história.
ResponderExcluirChegando atrasada aqui, porque só assisti ao filme recentemente :D. Gostei muito do apelo emocional do mesmo. Eu particularmente adoro "Zumbis", mas de fato a temática está bem saturada. No entanto encontrei mais um feito da Netflix(relacionado a zumbis também) que me surpreendeu muito. Trata-se de uma série de época coreana chamada "Kingdom". Se tiverem a oportunidade assistam.
ResponderExcluirAcredita que estou querendo assistir, mais ainda não tive oportunidade? Na verdade, comecei e tive que pausar bem no início rs. É boa mesmo? Vou começar a assistir hoje. Ah! Me conta mais sobre ela lá no instagram @blogandocultura, tem como? Obrigado!
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